Ídolo gremista, Nildo vende medalhas, faixas e camisa histórica para ajudar necessitados

Ex-atacante se desfez de relíquias para auxiliar pessoas prejudicadas pela pandemia do Covid-19 no Pará e Rio Grande do Sul

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 Ter o privilégio de fazer parte de um dos principais esquadrões da história de um gigante nacional e ser decisivo na conquista de títulos importantes é para poucos. Mais rara ainda, contudo, é a nobreza de abrir mão de diversas lembranças desse período vitorioso para ajudar aqueles que necessitam.

Essa é a história de Nildo. Segundo matéria do Globo Esporte, o ex-atacante gremista está vendendo objetos valiosos relativos ao período de conquistas em Porto Alegre: medalhas da Copa do Brasil 1994 e Libertadores 1995, faixas de campeão, além da camisa de jogo de René Higuita, recebida de presente pelo folclórico goleiro colombiano após a decisão continental, quando o Nacional de Medellín foi adversário do Tricolor Gaúcho.

O motivo é arrecadar fundos para destinar a pessoas que vêm sendo afetadas financeiramente pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Natural de Belém, Nildo dará prioridade justamente para a capital paraense e região, mas anuncia que ajudará também o Rio Grande do Sul, mais especificamente a cidade de São Marcos.

“Não queria que isso fosse divulgado, mas tinha que divulgar senão não conseguiria vender. Meu objetivo não é me promover, não é ser político. É só um gesto humano, de carinho e de amor”, declarou o ex-jogador ao Globo Esporte.

“A vida é isso, cada um fazer um pouco. Essas conquistas ninguém tira do meu coração, nem da imagem do torcedor gremista. Acredito que vão estar bem guardadas e serão bem lembradas por uma causa nobre”, comenta ainda Nildo.

Nildo chegou ao Grêmio em 1994, após atuar por diversos clubes do Brasil, além de uma rápida passagem pelo Cerro Porteño, do Paraguai. E, em seu primeiro ano, já escreveu seu nome na história do Tricolor Gaúcho. Foi dele o gol do título da Copa do Brasil, diante do Ceará.

No ano seguinte, ao lado de jogadores como Jardel, Paulo Nunes e Dinho, conquistou a Taça Libertadores da América, a segunda da história do Grêmio. Saiu em 1996 para defender a Portuguesa, mas deixou o Canindé meses antes da Lusa disputar a final do Campeonato Brasileiro contra o próprio ex-time.

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