Tcheco é uma figura a ser lembrada na história recente do Grêmio. No período em que defendeu o Tricolor Gaúcho, entre 2006 e 2009, com um breve intervalo no futebol árabe, o ex-capitão e camisa 10 foi marcado tanto pelas suas qualidades técnicas de meia quanto por sua entrega em campo.
O “Capitão”, como é chamado por gremistas, conquistou, além do bicampeonato Gaúcho 2006-07 e das campanhas de destaque na Libertadores 2007 e Brasileiro 2008, o respeito e admiração dos treinadores com quem trabalhou – o que foi confirmado por Celso Roth.
Em entrevista concedida à Rádio Gre-Nal na última segunda-feira (13), Roth relembrou sua então terceira passagem pelo Grêmio, em 2008, e enalteceu o papel e a presença de Tcheco durante o período.
“Extraordinário jogador. Grande líder que o Grêmio teve. Foi importante naquele momento do clube”, declarou o treinador.
O Grêmio voltava à elite do futebol brasileiro em 2006, ano que Tcheco chegou ao Olímpico. Seu bom futebol e liderança seriam essenciais nas temporadas que seguiriam: a 3ª colocação no Brasileiro, garantindo o retorno do Imortal à Libertadores.
Em 2007, os então comandados de Mano Menezes surpreenderiam na competição continental e chegariam à final. Nas duas partidas contra o Boca Juniors, Tcheco ostentou a braçadeira de capitão.
Em 2008, já com Roth, o Grêmio, sem constelações em seu elenco, brigaria pelo título do Campeonato Brasileiro, chegando a liderar em alguns momentos. O título, contudo, ficaria pela terceira vez consecutiva com o São Paulo.
Tcheco hoje segue a profissão de treinador. Em 2020, esteve à frente do Rio Branco no Campeonato Paranaense até sua interrupção, mas não seguirá no comando do Leão da Estradinha. Já Roth está sem clube desde 2016, quando passou pelo Internacional, na campanha que culminaria no rebaixamento do Colorado.
